O Sistema de Gotejamento, provàvelmente, é o sistema hidropônico mais utilizado em todo o mundo.
Sua operação é muito simples.
A solução nutritiva é retirada do depósito por uma bomba, cujo funcionamento é comandado por um controlador de tempo, e conduzida através de tubos e micro-tubos até ao colo de cada planta, onde é descarregada na forma de gotas, por meio de pequenos dispositivos chamados de gotejadores.
Existem dois sistemas de gotejamento normalmente utilizados: – O Sistema a Solução Perdida, e o Sistema com Recuperação de Solução.
O sistema a solução perdida, exige menos trabalho de manejo, uma vez que os excessos de solução nutritiva utilizada, são descartados, geralmente por infiltração no sub-solo, através de um sumidouro.
Assim sendo, as plantas são irrigadas sempre com uma solução nutritiva nova, e não há necessidade de controle constante do seu pH e sua Condutividade Elétrica.
Basta fazer-se o controle destes parâmetros, quando se prepara a solução e se enche o depósito.
Convém ressaltar no entanto, que o descarte da solução perdida para o solo, poderá causar problemas de poluição ambiental, os quais poderão não só atingir águas subterrâneas como também provocar, a médio ou longo prazo a acidificação localizada do solo onde se monta o complexo hidropônico-.
Alguns paises, como a Holanda, já proibiram este tipo de irrigação.
No sistema com recuperação de solução, os excessos desta são reconduzidos ao depósito, e reciclados para o sistema.
Para tanto, é necessário que se utilize um controlador de tempos de maior precisão, e portanto mais caro, para poderem obter-se ciclos de rega muito precisos, o que não chega a ser uma desvantagem.
Além disso, quando se faz a recuperação da solução, teremos sempre oscilações no pH e na condutividade elétrica desta, o que exige maior trabalho e atenção no manejo da mesma.
A falta de energia elétrica ou desarranjos nas bombas, são um problema típico deste sistema, como a susceptibilidade de entupimento dos orifícios dos gotejadores, que necessitam ser inspecionados com frequência diária.
Fonte: http://www.hydor.eng.br