Dentre os sistemas ativos, o sistema de leito flutuante é o mais simples.
Nele, as plantas são ancoradas numa plataforma flutuante, colocada diretamente na superfície da solução de nutrientes, contida num depósito, e as raízes ficam total ou parcialmente imersas nessa solução.
É necessário promover-se a oxigenação da solução nutritiva, o que pode ser feito pelo borbulhamento de ar na mesma, através de uma bomba de ar, de um ventilador, ou mesmo por uma recirculação periódica da solução.
Quando a oxigenação da solução é feita através de borbulhamento de ar, este sistema também é considerado como um sistema passivo.
Porém, como dissémos, a oxigenação pode ser promovida pela circulação da solução de nutrientes, usando-se ou não algum tipo de injetor de ar.
Neste caso, passa a considerar-se como um sistema ativo.
Este sistema é geralmente utilizado para plantas de pequeno porte, ávidas de água, como a alface, a qual apresenta enormes índices de produtividade quando cultivadas através dele.
É também um sistema ideal para demonstração em aulas nas escolas, pois pode ser montado até com um aquário de peixes em desuso.
O maior problema deste sistema, é o não ser adequado para plantas de médio e grande porte, com ciclos de vida muito longos.
Para plantas de maior porte, é costume fixar a plataforma nas bordas do depósito de solução, quando o sistema passa a chamar-se de Sistema de Leito Fixo.
De qualquer forma, é muito utilizado com plantas de médio porte, como tomateiros, usando-se para tanto, uma estrutura auxiliar para se promover o tutoramento das mesmas.
Atualmente, sua utilização é mais frequente em hortas domésticas externas, em laboratórios de pesquisa de nutrição de plantas, e como instalação para demonstração em escolas.
Fonte: http://www.hydor.eng.br