“o co2 é “sequestrado pelas folhas das plantas” e convertido em trioses, hexoses e finalmente em sacarose que é distribuída para atender a demanda de produção das biomoléculas metabólicas e estruturais dos diferentes locais (órgãos) das plantas. Daí é fundamental conhecer e refletir com os detalhes necessários e suficientes, como o metabolismo respiratório participa dessa história de construção/produção de diferentes biomoléculas estruturais e metabólicas, envolvendo cada um dos seus três momentos: a glicólise, o ciclo de krebs e a cadeia respiratória sob a ótica da fisiologia do metabolismo vegetal, já que, certamente todos conhecem, sob o viés da bioquímica.”
“Tenho insistido muito que quanto mais se sabe das biomoléculas (metabólitos) e sobre os eventos onde elas estão presentes e participando ativamente, mais qualificado e diferenciado é o profissional que trabalha com sistemas biológicos. A química, a física e a própria matemática é que dão vida aos sistemas biológicos, que vivem dos fluxos de matérias e energia, seus equilíbrios estequiométricos e termodinâmicos é que explicam o funcionamento, o papel e a importância de cada célula, tecido, órgão, individualmente ou em comunidade. Saber ou decorar apenas a GLICÓLISE, CAT (KREBS), CTE (Cadeia Respiratória) não serve para nada e é uma chatice sem tamanho, mas saber suas conexões com as demandas celulares e com as demais rotas metabólicas, o seu comportamento em diferentes situações de ambiente de uma forma analítica e de modo que tudo isso fique, como digo sempre, indelevelmente marcado para o profissional, é tudo o que devemos trabalhar e aproveitar. Saber os pontos onde liberam o CO2, onde produz cada molécula de poder redutor (NADH ou FADH2), ATP/GTP, baseado nos princípios que regem as reações químicas, não significa decoreba, pois tudo isso é construído e ocorre com base nas regras da química, física e matemática. Cada metabólito tem um papel muito importante nas vias metabólicas e também na construção, em rede, de outras biomoléculas, sejam elas estruturais e/ou metabólicas QUE SÃO FUNDAMENTAIS PARA A VIDA CELULAR. Estratégias que as células, órgãos e plantas desenvolvem para enfrentar condições adversas de baixa disponibilidade de oxigênio também não devem ser desconhecidas e desconsideradas pelos profissionais das diferentes áreas das ciências biológicas e agrárias, especialmente.”
A respiração aeróbica é um processo biológico pelo qual os compostos orgânicos reduzidos são mobilizados e subsequentemente oxidados de maneira controlada. A energia livre produzida por esse processo é armazenada na forma de moléculas ricas em energia, principalmente ATP, podendo ser prontamente utilizada nos processos celulares vitais e no desenvolvimento da planta. Além da respiração aeróbica, em situações de déficit de O2, os vegetais podem produzir ATP através de metabolismo anaeróbicos de respiração, no entanto, a essa produção ocorre em menor quantidade. A taxa respiratória é variável nos diferentes órgãos da planta e mesmo diretamente relacionada ao processo catabólico das células, contribui, significativamente, para a biossíntese de compostos intermediário. Os carboidratos produzidos pelas plantas durante a fotossíntese, constituem a principal fonte de energia para os organismos vivos, sendo que praticamente toda a energia produzida através do catabolismo advém dos carboidratos.
Para saber detalhadamente o conteúdo de cada uma das etapas da respiração, clique nos links abaixo ou nos boxes do menu principal presente no cabeçalho da pagina:
- Visão geral da respiração
- Glicólise
- Ciclo de Krebs
- Rota/Via das Pentoses Fosfato (Produção de NADPH, Eritrose-P e Pentoses, fora dos cloroplastideos, no citossol e plastídeos de órgãos não fotossintetizantes);
- Cadeia Transportadora de Elétrons
- Respiração Anaeróbica e Metabolismo Anaeróbico Alternativo e
- Respiração nos tecidos e órgãos da planta
- Respiração de crescimento e manutenção (quebra de paradigmas no entendimentoda respiração/metabolismo respiratório)
- Fatores que afetam a respiração e inibidores
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